Alex

 

CRAQUE DE BOLA

Alexsandro de Souza nasceu em 14 de setembro de 1977 em Curitiba. Alex mede 1,74m e pesa 68kg.

Meio-campista armador. Esteve no Cruzeiro em 2001 e 2002-2004, onde ficou conhecido por sua habilidade e técnica refinada com a perna esquerda. Brilhante cobrador de faltas e escanteios e também faz muitos e belos gols.

Craque demais. Entrou pra história como um dos maiores ídolos do Cruzeiro, comparável até a Tostão, Dirceu Lopes, Piazza e Ronaldo. Fez gols maravilhosos, dava passes fantásticos. Um primor de jogador.

Clubes: Coritiba (1996-1997), Palmeiras (1997-2000, 2001-2002), Flamengo (2000) e Cruzeiro (2001 e 2002-2004). Parma (2003), Fenerbahçe (2004 e 2005).

Alex chegou ao Cruzeiro em agosto de 2001 e ficou no clube até o final daquele ano. Com o fracasso do time no Campeonato Brasileiro, Alex deixou o Cruzeiro para retornar no mês de setembro de 2002 e comandar o time celeste nas conquistas do Campeonato Mineiro, da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro de 2003. Se despediu em 13 de junho de 2004.

Em 2002, na eleição dos melhores do ano de 2002 em Minas Gerais (Troféu Telé Santana), ficou com sua vaga no meio-campo.

Pelo Cruzeiro foi Campeão Mineiro 2003, Campeão do Copa do Brasil 2003 , Campeão Brasileiro 2003 e Campeão Mineiro 2004.

Por outros clubes ou pela Seleção Brasileira foi campeão várias vezes, destaco Torneio de Toulon 1996, Copa Naranja de Valência Espanha 1997, Copa Mercosul 1998, Taça Libertadores 1999, Copa América 1999, Torneio Pré-Olímpico 2000 e Campeonato Turco 2005.

Alguns títulos pessoais: artilheiro da Copa Mercosul: 1998 e bola de ouro (Revista Placar) 2003.

Grande parte de seus gols pelo Cruzeiro é composta de golaços, tal a categoria que ele empregou nos lances. Jogando pela Libertadores 2003 até chegou a ser destaque nos jornais chilenos.

Poucos jogadores se identificaram com a camisa azul como Alex, que, na primeira passagem pelo clube, em 2001, não foi feliz. Mas, ao retornar, em 2003 assumiu o compromisso de que finalmente renderia o que se esperava dele. Não deu outra. Foi a peça mais importante nos três títulos de 2003 e no bom início da Libertadores de 2004.

    

2003 - No seu segundo contrato com o Cruzeiro, em 60 jogos, o craque já havia balançado a rede dos adversários 33 vezes, sendo que o gol contra o Fluminense (Campeonato Brasileiro 2003) foi um dos mais bonitos que ele marcou. "Eu dominei, a bola ficou no pé esquerdo. Imaginei que o goleiro sairia um pouco e toquei por baixo. Tive a felicidade de encobri-lo. É uma questão de imaginar. Podia passar a maior vergonha. Se ele fica no gol, a bola ia cair na mão dele", disse Alex relembrando o lance que originou o gol.

Já com 1 ano e 9 meses de vida em Belo Horizonte, absorvia um pouco do "jeito mineiro de ser". Caladinho e comendo pelas beiradas, o jogador buscava uma vaga de titular na seleção brasileira que disputava as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2006. Nem mesmo o gol de puro talento que marcou na partida contra o Fluminense, serviu para Alex abrir mão do discurso sóbrio. Vou dar seqüência ao trabalho, mas ainda acho difícil ser titular. Se correr tudo normal com esses jogadores, não devo ter oportunidade. O Parreira deixou claro que os dois titulares são o Rivaldo e o Ronaldinho Gaúcho. Vou dar continuidade ao que eu fiz em 2003. A seleção é conseqüência", disse o campeão brasileiro.

Na última partida de 2003, na vitória por 7 a 0 diante do Bahia, que acabou rebaixado, Alex marcou cinco gols.

     Os números da temporada 2003 comprovam o ápice de Alex como jogador profissional, depois de dois anos de brigas jurídicas com o Parma que quase o alijaram do futebol. Foram 63 partidas defendendo as cores do Cruzeiro, com 39 gols e 40 assistências para gols dos companheiros. A boa fase lhe valeu a Tríplice Coroa: Mineiro, Copa do Brasil e Brasileiro, uma façanha inédita na carreira de qualquer brasileiro.

 

BOLA DE PRATA 2003 – Alex ganhou com méritos a cobiçada Bola de Ouro 2003, oferecida pela revista "Placar".

 

2004 - Em janeiro especula-se que Alex receberá entre R$ 180 mil e R$ 200 mil por mês. O meia poderá disputar a Taça Libertadores, principal competição da temporada para o Cruzeiro, o Campeonato Mineiro e a Copa do Brasil, além de parte do turno do Campeonato Brasileiro. Graças ao excelente futebol, a estrela do armador Alex, de 26 anos, continua a brilhar no Cruzeiro. E a tendência é que brilhe ainda mais, na seqüência da temporada. Sábado, contra o Rio Branco, o capitão celeste vestirá pela 100ª vez a camisa do clube, com 49 gols, sendo 29 pelo Campeonato Brasileiro.

  

DESPEDIDA

 

13/06/2004 - Dia de boas recordações - Antonio Melane - O Cruzeiro enfrenta hoje o Paysandu, adversário contra o qual conquistou o título do ano passado. Antes da partida, Alex se despede da torcida e será homenageado

No dia 30 de novembro do ano passado, justamente contra o Paysandu, o mesmo adversário de hoje, às 16h, no Mineirão, a torcida cruzeirense fez uma festa que jamais será esquecida. O time venceu por 2 a 1, gols de Zinho e Mota, contra um de Aldrovani, e conquistou o inédito título de campeão brasileiro, diante de 73.141 pagantes. Antes do jogo de hoje, o armador Alex, o craque da campanha vitoriosa do ano passado e que vai defender o Fenerbahce, da Turquia, se despedirá da torcida e será homenageado com uma placa de prata.

 

13/06/2004 - Domingo de homenagens para Alex - Leandro Mattos (Portal Uai) - Os momentos que antecederam ao jogo Cruzeiro e Paysandu, neste domingo, no Mineirão, foram de homenagens para Alex e de saudades para a torcida. O camisa 10 celeste embarca na próxima sexta-feira para Istambul, onde vai conhecer sua nova torcida e seu novo clube, o Fenerbahçe, da Turquia.

No gramado, o craque foi homenageado pelos torcedores e pela diretoria celeste. “Fico muito triste como presidente da instituição, mas feliz pelo contrato que o Alex fez e pela vida que ele terá no novo clube. É um momento muito feliz para ele, de realização profissional, mas pra nós é de tristeza por tudo que ele realizou aqui”, disse o presidente do clube, Alvimar Perrela.

O agora camisa 20 do Fenerbahçe, agradeceu o carinho. “Gostaria de agradecer ao presidente, à toda diretoria e aos torcedores. Agora vou ficar do lado de fora, torcendo para que o Cruzeiro continue a ser grande”.

Alex recebeu uma placa da diretoria e também foi congratulado com o título de Cidadão Honorário de Belo Horizonte.

Durante as homenagens, Alvimar Perrela comparou Alex aos maiores ídolos de toda a história do clube. “O Cruzeiro teve grandes ídolos, como Ronaldinho, Tostão, Piazza, Dirceu Lopes. Alex é o ídolo que foi Campeão Brasileiro, um título que nós perseguíamos há 33 anos e que ele nos ajudou muito a conquistar”.

 

14/06/2004 - Reverências para o craque que sai RB (EM) - O presidente do Cruzeiro, Alvimar de Oliveira Costa, deixou jogadores como Tostão e Dirceu Lopes em segundo plano e disse que Alex é o maior ídolo do clube de todos os tempos. A declaração foi dada ontem, na homenagem ao armador, no gramado do Mineirão, antes da partida contra o Paysandu. A diretoria entregou ao craque, que acaba de acertar a ida para o Fenerbahce (Turquia), uma camisa emoldurada e uma placa de prata com a relação dos títulos que conquistou pelo clube.

“O Cruzeiro teve grandes ídolos: Ronaldinho, Tostão, Piazza, Dirceu Lopes, mas ídolo que foi campeão brasileiro é o Alex. Um Campeonato Brasileiro que o Cruzeiro estava perseguindo havia 33 anos. Então, eu tenho certeza de que ele passou a ser o maior ídolo de toda a história do Cruzeiro, a partir do momento daquela conquista”, afirmou. O atleta agradeceu a homenagem e declarou que não deixará de torcer pela equipe. “A partir de hoje, a gente fica do lado de fora, torcendo para que o Cruzeiro continue sendo forte.”

Em 120 jogos pelo Cruzeiro, Alex marcou 64 gols, em duas passagens pelo clube. Em 2001, apareceu pouco e saiu criticado. Voltou em 2002, para, no ano seguinte, dar a volta por cima, como principal estrela das conquistas do inédito Campeonato Brasileiro, da Copa do Brasil e do Campeonato Mineiro. Este ano, foi de novo campeão estadual. (RB)

 

 

“Para ser grande, é preciso se fazer pequeno”.