Façanhas 2
Um Raro Quebra-quebra na Sede
O Cruzeiro iniciou a temporada de 1995 com muitas mudanças.
Antônio Lopes, técnico novo e disciplinador, fez pré-temporada fora da cidade e logo antes da estréia, ocorreram atos de indisciplina e, imediatamente, o técnico afastou os festeiros.
Com os indisciplinados afastados, o técnico improvisou a escalação comprometendo a estréia da equipe no estadual.
O empate sem gols provocou uma reação inesperada e inusitada, sem precedentes na torcida do Cruzeiro. Uma ala da torcida auto-intitulada “exigentes” apedrejou vidros das portas da sede urbana do Barro Preto.
(Almanaque do Cruzeiro)
Campeão Mineiro Invicto
Campeão Mineiro Invicto
O Cruzeiro também é o clube que mais vezes venceu o Campeonato Mineiro de forma invicta. Foram 8 conquistas em 1926, 1929, 1930, 1944, 1968, 1969, 1992, 1994 e 2003.
(Cruzeiro Esporte Clube)
Desastre no Palestra
O jogo de ida, pelas quartas-de-final da Copa Mercosul de 1998, contra o Palmeiras, aconteceria nos domínios do adversário, o Estádio Palestra Itália na capital paulistana.
A partida seguia equilibrada até os 31′ do segundo tempo quando Levir Culpi substituiu Ricardinho e Donizete Amorim por Valdo e Djair, com a intenção de tornar o time mais ofensivo.
A alteração, no entanto, desarticulou a marcação e o Palmeiras marcou 5 gols em 15 minutos provocando a maior goleada da história do confronto.
(Almanaque do Cruzeiro)
Invencibilidade é aqui
70 partidas invictas
O maior período que um time conseguiu permanecer sem uma derrota em partidas válidas pelo Campeonato Mineiro também foi estabelecido pelo Cruzeiro. O time comandado por Tostão, Dirceu Lopes e Cia. alcançou a marca de 70 partidas invictas entre os Campeonatos de 1967, 1968, 1969 e 1970, sendo interrompida em 12 de junho de 1970 na derrota de 2 a 1 para o América. Foram as 14 últimas partidas do Campeonato de 1967, mais as 22 partidas do Campeonato de 1968, mais as 30 partidas do Campeonato de 1969 e as primeiras quatro partidas do Campeonato de 1970, somando 70 jogos invictos.
(Cruzeiro Esporte Clube)
Presidentes - Zezé Perrella
Conquistou parcerias financeiras para o clube, como a Energil C o fundo norte-americano HMTF, que ajudaram a manter os custos do plantel e aumentar o patrimônio.
Também construiu a nova sede administrativa e a Toca da Raposa II; fortaleceu a imagem de um Cruzeiro vencedor com uma série de títulos; investiu em estrutura e organização.
Por conseqüência, valorizou o clube perante atletas, treinadores, mídia esportiva e patrocinadores. Consolidava o clube da capital mineira como um dos maiores e mais bem administrados do planeta.
(Revista Lance!)
O Atacante Infantil
O atacante Orlando Fantoni, com 15 anos de idade, foi o jogador mais jovem que já atuou pela equipe principal.
Curiosamente, nunca havia atuado em algum clube ou nas categorias de base.
(Almanaque do Cruzeiro)
O Maior Artilheiro do Campeonato Mineiro
Ninão: o maior artilheiro da história do Campeonato Mineiro
Outra marca estabelecida pelo Cruzeiro em 1928, o time que quebrou vários recordes até hoje não alcançados, foi o da artilharia.
Naquele Campeonato, o atacante cruzeirense, Ninão, marcou 43 gols tornando-se o maior goleador da história do Campeonato.
(Cruzeiro Esporte Clube)
Decisão adiada para sempre
No Campeonato da Cidade de 1931, o Cruzeiro tinha a responsabilidade de contratar um árbitro carioca para o primeiro jogo e trouxe o experiente Virgílio Fedrighi.
Na 2a. partida, em 06/12/1931, o rival local alegou não ter conseguido um árbitro carioca e indicou três nomes ligados ao clube para apitar.
O Cruzeiro se recusou a jogar com um árbitro inexperiente, pois na preliminar, em que os aspirantes decidiram o título da categoria, os jogadores cruzeirenses foram massacrados por elementos jamais vistos nas praças esportivas.
A partida foi suspensa por falta de garantias e os jogos oficiais restantes jamais aconteceram.
A diretoria de Cruzeiro rompeu com a representação do rival local e os próprios jogadores promoveram duas partidas amistosas.
(Almanaque do Cruzeiro)
Universo Azul
Aldair Pinto
Comunicador de programas de grande sucesso nas emissoras de rádio dos anos 60 e 70, formou a charanga do Cruzeiro, que passou a animar a torcida nos jogos no Mineirão, além de, junto ao compositor e maestro Jadir Ambrósio, promover músicas e marchinhas de carnaval tendo o Cruzeiro como tema.
(Revista Lance!)
O Placar “arranha-céu”
Com a máquina palestrina de 1928 a 1930, as goleadas eram costumeiras, mas uma delas tornou-se a maior da história do clube e do Campeonato Mineiro.
Aconteceu contra o Alves Nogueira, de Sabará, no Estadual de 1928.
O destaque foi o ponta-de-lança Ninão, que marcou dez gols e se sagrou o maior artilheiro da competição em uma única partida.
Cruzeiro 14 x 0 Alves Nogueira - Cruzeiro jogou com Geraldo, Para-raio, Nereu, Morganti, Osti, Nininho, Piorra, Ninão, Zezinho, Bengala e Morgantinho. Técnico - Matturi Fabbi
(Revista Lance!)
Presidentes - Miguel Perrella
Miguel Perrella
Responsável pelo movimento de dirigentes de clubes para a adoção do regime profissional no futebol mineiro em 1933.
Conduziu a transformação do Palestra do amadorismo “marron” ao profissionalismo.
(Revista Lance!)
Um Placar Ilusório
O placar mais dilatado no confronto direto com o rival citadino ocorreu em novembro de 1927.
O Palestra estava eliminado do Campeonato da Cidade e uma vitória no clássico provocaria uma decisão entre América e Atlético na última rodada.
A derrota propiciaria o título ao time alvinegro or antecipação. O Palestra jogou d forma displicente, os atacantes se negaram a chutar a gol e o atacante Ninão desperdiçou um penalti de forma proposital aos 32 do 1º.
O resultado foi a maior goleada registrada no clássico. O jornal Diário de Minas estampou a seguinte manchete: “O resultado não refletiu o que foi a partida”.
Anos mais tarde, Ninão revelou ao jornal Estado de Minas, que os jogadores entregaram o jogo para evitar que o título ficasse, mais uma vez, com o América e, quando se deram conta do placar, já era tarde.
(Almanaque do Cruzeiro)
Presidentes - Aurélio Noce
Organizou um grupo de comerciantes da colônia italiana que contribuíram financeiramente com o clube.
Foi assim que adquiriu o terreno do Barro Preto onde foi erguido o estádio em 1923. Ao contrário do que muitos imaginam e divulgam, não teve as benesses como outros clubes da capital que obtiveram os terrenos de seus estádios por cessão do poder público.
(Revista Lance!)
O Maior Artilheiro do Campeonato Mineiro
Ninão: o maior artilheiro da história do Campeonato Mineiro
Outra marca estabelecida pelo Cruzeiro em 1928, o time que quebrou vários recordes até hoje não alcançados, foi o da artilharia.
Naquele Campeonato, o atacante cruzeirense, Ninão, marcou 43 gols tornando-se o maior goleador da história do Campeonato.
(Cruzeiro Esporte Clube)
A Primeira Decisão
Com menos de dois anos de existência, o Cruzeiro, à época Palestra Itália, surpreendeu o futebol da capital ao se tornar o principal adversário do pentacampeão América.
O time terminou o Campeonato com o mesmo número de pontos do rival, que acabou provocando a primeira decisão de título da história do certame.
O América venceu e tornou-se hexa.
(Almanaque do Cruzeiro)
Conquista Inédita - Tríplice Coroa
A Copa do Brasil e o Campeoanto Brasileiro (com esse nome) são disputados desde 1989.
Em 2003, o Cruzeiro tornou-se o primeiro time do Brasil a conquistar as duas competições no mesmo ano.
O clube também foi o primeiro a conquistar o Campeonato Brasileiro disputado no sistema de pontos corridos, em 2003. O sistema é considerado mais justo, pois reserva o título de campeão ao clube de melhor campanha e não a zebras.
A Tríplice Coroa foi conquistada com o título regional obtido também em 2003, fato inédito para equipes brasileiras.
45 cidades no interior de Minas foram visitadas pelo Cruzeiro entre 1946 e 1958 quando disputou 89 amistosos contra 63 clubes diferentes.
Números Adversos podem ser mostrados no saldo negativo nos confrontos contra o América - 17 vitórias e 24 derrotas. Contra o Siderúrgica foram 15 vitórias e 18 derrotas. Contra times do eixo Rio-São Paulo a surra foi de 16 derrotas e 8 vitórias no mesmo período.
Uma goleadas de 7 a 3 foi sofrida diante do Siderúrgica em 1953. Houve ainda um resultado de 6 a 2 para o maior rival local em 1947 e uma de 5 a 0 para o América em 1946.