Ídolos

 

NIGINHO (12/02/12)

- 1926 a 30, 1936, 1937 e 1939 a 47; centroavante; primeiro grande craque do Cruzeiro; mineiro, filho de italianos; hábil, forte, líder, goleador, driblador, temível, maior lenda do futebol mineiro; considerado o melhor da época; pirmeiro mineiro na seleção.

 

CAIEIRA

- Beque clássico

  

ALCIDES

- Alcides Lemos. 5\10\1913, Rio de Janeiro, RJ). Oonta de rara habilidade; gostava de treinar como ninguém. Foi assim que aprendeu a chutar bem com qualquer dos pés, tornando-se útil também na ponta-direita. Era um goleador oportunista e esperto. Jogou até o fim da vida no Raposão, o time de veteranos do Cruzeiro.

- Morreu em 4/10/74, em Belo Horizonte.

 

 PROCÓPIO (21/03/39)

- 59 a 62 e 66 a 75; um dos zagueiros mais eficientes do Brasil; era raçudo e líder; quebrou a perna num lance com Pelé e não jogou mais.

  

NATAL (24/11/45)

- 62 a 76ou73; atacante; guerreiro e perigoso, foi o complemento ideal para o talento técnico e refinado de Tostão e Dirceu Lopes; não foi à Copa de 70 por uma contusão.

  

DIRCEU LOPES

- Dirceu Lopes Mendes (3\9\1946, Pedro Leopoldo)

- 1963 a 1977. O Príncipe, um fenômeno; o 10 de Ouros; um dos armadores mais criativos e habilidosos que o futebol brasileiro já produziu, ou melhor, um dos grandes ídolos que o Cruzeiro produziu, contribuindo para a história do clube com vários títulos importantes; tímido; jogava em todo o campo; driblava, dava passes e fazia gols, pois chutava muito bem de fora de área; fez parte de uma geração de ouro do Cruzeiro; uma legenda no Cruzeiro, clube que o produziu e onde atuou com brilhantismo durante longos 15 anos; com a bola dominada era imbatível; tabelando, nenhum beque o segurava; suas arrancadas em direção à área geralmente terminavam em gol - e às vezes entrava com bola e tudo.

- foi campeão da Taça Brasil 1966 com apenas 16 anos, e jogando muito; Campeão Mineiro 9 vezes (1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973, 1974 e 1975).

- Seleçao: Na fase de preparação para a Copa 1970 seu prestígio era maior que o de Pelé, João Saldanha era o técnico e o considerava o jogador mais importante na época,  mas Saldanha perdeu seu cargo por criticar o Presidente, general Médici e por não aceitar sua interferência na seleção, Zagalo, novo técnico, o cortou; também participou da Seleção antes e após 1970, fazendo no total 19 jogos (com 4 gols).

- Horas antes da final da Taça Brasil 1966, Garrincha foi ao Hotel onde estava o Cruzeiro e indo ao quarto dele, deparou-se com Raul e disse: ‘Eu queria dar um abraço no Dirceu, que é um dos maiores jogadores do mundo’.

  

HILTON OLIVEIRA

- Boa fase: de 1965 a 1967. Hilton dominava a bola na linha lateral e ia rente a linha por longo tempo.

  

EVALDO (1945)

- carioca; Evaldo Cruz; centroavante; veio do Fluminense em 1965 e ficou até 1967; só ficou no Cruzeiro, devido ser um grande time, pois gostava é do Fluminense, ficou e gostou; um dos artilheiros do Cruzeiro na Libertadores/67; sempre arisco, atento, chegava à área adversária com uma rapidez incrível e uma colocação perfeita.    

- Um ponta-de-lança muito útil, com um futebol inteligente.

  

ZÉ CARLOS (28/04/45)

- José Carlos Bernardes, ‘Zelão’; mineiro de Juiz de Fora; um dos volantes mais clássicos e modernos do Brasil; eficiente no desarme e melhor ainda na passagem da bola; acostumado a encarar jogadores de alto nível como Pelé, Rivelino, Ademir da Guia, Gerd Müller, Rattin, Mario Kempes.

- Veio do Sport de Juiz de Fora; jogou no Cruzeiro de 1966 a 1977.

- 13 títulos pelo Cruzeiro: Taça Brasil 1966, 10 títulos mineiros (1966 a 1977) e Libertadores 1976.

- Convocado por Aimoré Moreira para vários amistosos em 1968/1969, e com Saldanha ficou 4 meses se preparando para a Copa/70, mas entrou Zagallo, que fez outras convocações, não indo  à Copa tal como Dirceu Lopes.

- Pelo Guarani conquistou o Brasileiro 1978.

- Em 1983 despediu-se do futebol; já em 1998 era parceiro do Cruzeiro numa escolinha em Sete Lagoas, tendo a sua, no Bairro Cidade Industrial; também foi treinador, sendo campeão catarinense em 1986 e campeão nacional da Arábia Saudita em 1991.

 

PIAZZA (25/2/1943)

- Wilson da Silva Piazza; natural de Ribeirão das Neves; iniciou no Renascença, em 1961; no Cruzeiro, de 1964 a 1977; foi o grande líder do time que empolgou o Brasil nos anos 60, corria muito; futebol forte de desarme e solidário.

- Títulos pelo Cruzeiro: Campeonatos Mineiros (1965 a 1969, 1972 a 75), Taça Brasil 1966 –  mais 4 títulos não-oficiais.

- Formou o quadrado cruzeirense juntamente com Dirceu Lopes, Zé Carlos e Tostão; era tão importante para o time como Tostão; firmou como capitão da equipe com 24 anos de idade.

- Seleção: Participou da seleção de novos em 1967 (com 24, onde foi capitão, sendo campeão no Uruguai, na Taça Rio Branco) e da seleção de 1970, onde foi aproveitado como quarto-zagueiro; após 67/75 jogos pela Seleção foi campeão da Taça Rio Branco 1967, tricampeão mundial no México/1970, campeão Taça Roca 1971, campeão Taça Independência 1972).

- Vencedor no Cruzeiro e na Seleçao, colecionou uma série de títulos importantes, e, como reconhecimento ao seu trabalho, recebeu várias homenagens, entre elas o Troféu VI Bola de Ouro em 1988, ano também em que foi considerado personalidade do futebol brasileiro, na Enciclopédia do futebol brasileiro. Foi vereador e secretário municipal de Esportes de Belo Horizonte, sócio-fundador e primeiro presidente da AGAP/MG (Associaçao de Garantia ao Atleta Profissional de Minas Gerais) e muito mais.

  

RAUL (27/09/44)

- Raul Plasmman. 1965 a outubro de 1978, tornando-se titular em 1967; um dos maiores goleiros do Brasil; paranaense;  13 anos de clube.

- 12 títulos (10 títulos mineiros, Libertadores 1976), além de ter sido Vice-Campeão Mundial Interclubes.

- Comprado pelo  Flamengo em 1978, onde obteve os títulos (Libertadores, Mundial Interclubes, Tri-Campeão Brasileiro e vários títulos cariocas).

- Um grande astro do futebol mineiro. Começou no Atlético/PR (só duas partidas), daí o Cruzeiro o contratou juntamente com o centroavante Marco Antonio, numa troca pelo goleiro Fábio. Nunca foi expulso, um recorde no Brasil.  Não jogou na seleção por injustiça, pois caberia em pelo menos uma de 70 a 82; introdutor da camisa amarela, o que lhe deu muita fama; jogador de grande personalidade, sempre detestou treinar; Sepp Maier considerou-o o melhor do Brasil na época; um acaso levou Raul a fazer história no Cruzeiro com a camisa amarela, virou marca registrada (na década de 60, numa partida a camisa que ele usava estava muito pequena e ele não tinha outra camisa para jogar e improvisou uma camisa amarela de mangas compridas do lateral Neco, colocando o número 1 com esparadrapo), fazendo sucesso devido a torcida atleticana pegar no seu pé e chamá-lo de Vanderléia, e Raul, todavia, era admirado pelas mulheres; aos 38 anos, Raul despediu do futebol com a camisa amarela, em 1983, num jogo entre os dois times de sua vida: Cruzeiro e Flamengo, deixando o gramado, deu a camisa de presente a Neco; não era o fim, Raul será sempre ídolo, mesmo sem a camisa amarela; tornou-se comentarista esportivo na década de 90. Em 1999, como comentarista de TV, recebeu uma placa das mãos de Zezé Perella.

 

NELINHO (26/07/50)

- 72/3 a 82; lateral direito; carioca; Manoel Resende de Mattos Cabral; veio do Remo de Belém; só ficou em Minas devido a sua namorada, mineira, com a qual casou, pois pretendia é jogar no Rio de Janeiro; seu potentíssimo chute de direita decidiu muitas partidas (canhão no pé); rapidamente se tornou uma estrela; participou da Copa/1974 e fez um dos gols mais bonitos de todos os tempos; se tornou mais mineiro do que muitos mineiros de natureza.

  

MORAIS

- Contratado junto ao Uberlândia em 1969, jogando até 1978 (fez 272 jogos, marcando 10 gols).

- Títulos: Campeonatos Mineiros (1972, 1973, 1974, 1975 e 1977), Taça Libertadores 1976, Taça Minas Gerais (1973 e 1975). Isto sem contar a Taça Libertadores 1997, quando era diretor, e dois vices no Mundial Interclubes

- Tem seu nome na história do Cruzeiro, marcando Marcou época no time; foi supervisor do Cruzeiro em 1993 e diretor de futebol em 1996 e 1997; morreu em 4/setembro/1999, em acidente de carro, quando vinha para Araxá, visitar parentes.

 

PALHINHA

- Vanderlei Eustáquio de Oliveira. Nos anos 70 e em 1984, principalmente de 1974 a 1977; artilheiro; disputou três finais do Brasileiro (74 e 75 pelo Cruzeiro e 80 pelo Atlético), sendo vice nas três; maior artilheiro brasileiro da Copa Libertadores até 1993, com 25 gols (20 pelo Cruzeiro, 3 pelo Corinthians e 2 pelo Atlético).

 

 EDUARDO

- Na década de 70, principalmente de 1974 até mais ou menos 1979; Eduardo Amorim; meia; tornou-se técnico de futebol na década de 90.

  

JOÃOZINHO (1953)

- Ponta-esquerda; ídolo; década de 70 e em 1984, principalmente de 1974 a 1979; teve a perna quebrada e nunca mais foi o mesmo; serviu à seleção em amistosos; o ‘Bailarino da Toca’.

 

JAIRZINHO

- Anos 70, principalmente em 1976 e 1977; atacante; velocista, artilheiro, o ‘Furacão’; disputou 16 jogos com a camisa da seleção em Copas do Mundo;  participou das Copas de 66, 70 e 74, sendo que na Copa de 70 seus gols foram imprescindíveis.

 

ELI CARLOS (+- 1954)

- Eli Carlos Alberto Pereira, natural de Ribeirão Preto. Atacante. Jogou futebol de 1970 a 1986, no Cruzeiro de 1977 a 1981. Começou a carreira no Coritiba, de onde veio para o Cruzeiro; depois atuou pelo Flamengo e Guarani de Campinas. Títulos (Mineiro 1977, que o Atlético já considerava dele; foi o artilheiro desse certame, com 18 gols). Irmão de Silas (ex-São PauloSeu coração ligou-se eternamente a Minas Gerais, afinal constituiu família aqui; no mais sua ligação com o Cruzeiro é forte, e sente um dia voltar a trabalhar na Toca da Raposa. Como gerente de futebol, ajudou a revelar, das categorias de base do Guarani (1990), Luizão, Amoroso, Mauro Silva e outros. Em 1999 era técnico interino do Bragantino, na série B do Campeonato Brasileiro.

 

DOUGLAS

- Principalmente de 1981 a 1987 e de 1992 a 1994.

- Um dos principais jogadores do Cruzeiro. Jogou também no Sporting, de Portugal e na seleçao fez história como um dos mais aguerridos volantes do futebol mineiro.                            (EM, 14 de novembro de 1999)

  

NONATO

  

ADEMIR

  

RENATO GAÚCHO

- Passagem rápida pelo Cruzeiro, mas brilhante. Durante seus 4 meses no Cruzeiro ganhou 2 títulos (Campeonato Mineiro e Supercopa).

  

RONALDINHO

- Ronaldo Nazário de Lima; no Cruzeiro iniciou nos juvenis e no time profissional atuou de 25/5/93 a 7/8/94, fazendo 58 jogos e 55 gols (seu primeiro gol no Cruzeiro foi dia 5/8/93, contra o Belenenses, amistoso em Lisboa, que ganhamos por 2 a 0); começou sua carreira jogando futebol de salão; depois foi levado para o Social Clube de Ramos, onde chegou aos 12 anos; acabou se promovendo ao time profissional do Vasco, jogando futebol de campo de manhã no São Cristóvão e à noite defendia o Social Ramos no salão, como ala esquerda, sendo artilheiro carioca três anos seguidos (90 a 92); Ary Ferreira de Sá, diretor do São Cristóvão, foi o homem que despertou Ronaldinho para o futebol; Ronaldinho tinha 16 anos e já estava despertando como um grande centroavante no Cruzeiro, sendo inclusive o maior artilheiro da Supercopa com 16 anos; comparado a Pelé e apontado como um dos melhores jogadores do mundo; aos 17 anos já era titular no Cruzeiro, lançado por Carlos Alberto Silva, sendo eleito pela imprensa nacional como a maior revelação do ano; é um dos jogadores com 5 gols em uma mesma partida no Brasileiro (5 gols, sobre o  Bahia, em 93); campeão Mineiro/94; aos 20 anos foi tetracampeão com a seleção em 94, na reserva; já como tetracampeao mundial pela Seleçao, e com uma fase fantástica no Cruzeiro, foi vendido por 6 milhões (incluindo toda a transaçao o valor subiu para US$ 8 milhoes, sendo a maior quantia já paga por um jogador brasileiro vendido para o exterior) para o clube holandês PSV de Eindhoven, e se valorizou 3 vezes mais e em pouco tempo recebeu o título de melhor jogador do mundo; vice-campeão mundial com a seleção em 98, já longe do Cruzeiro, embora não atuasse bem, e no jogo final tenha entrado grogue; e depois repetiu a dose de melhor do mundo.

 

DIDA (07/10/1973)

- 1994 a 1998; Nélson de Jesus Silva; um goleiro excepcional, com 1,95m, 85kg e muita elasticidade; natural de Irará-BA.

- Veio do Vitória-BA, por US$ 600 mil mais o passe de Ramon, em janeiro de 1994, então com 20 anos. Estreou no dia 26, em amistoso (Cruzeiro 4 x 1 Clube Atlético Pompeano). A confiança nele se consolidou dia 16 de março de 1994, quando vencemos o Boca Juniors por 2 a 1, no Estádio de La Bombonera, e ele foi a maior figura em campo, naquela que é considerada uma das maiores atuações de um goleiro brasileiro em gramados argentinos.

- Sua destreza no pênaltis começou na Copa Ouro, em 2 de novembro de 1995, sobre o São Paulo, com uma defesa em cobrança do volante Alemão. Na campanha da conquista do bi da Copa Libertadores, em 1997, por duas vezes o Cruzeiro teve de decidir sua sorte nos pênaltis – em ambas, Dida foi herói. Dida defendeu outros pênaltis, que o digam Marcelinho Carioca, Romário e tantos craques que viram o grito de gol não durar mais que os 9,15 metros que separam a marca do pênalti da linha de gol.

- A defesa do pênalti cobrado pelo atacante argentino do Estudiantes, no Mineirão, no dia 12 de outubro de 1994, pelas quartas-de-final da Supercopa, foi especial para Dida, a torcida o aclamou, Dida pulou, de braços erguidos, como um garoto.

- Também é de se destacar seu destaque nas disputas de pênaltis contra o El-Nacional, do Equador, nas oitavas-de-finais, e Colo Colo, do Chile, nas semifinais, ambos pela Copa Libertadores 1997. Se não bastasse, na última partida da final, contra o Sporting Cristal, do Peru, no Mineirão, defendeu um chute à queima roupa do atacante Julinho, no segundo tempo, quando o jogo ainda estava 0 a 0.

- Um ídolo, principalmente em 1998. Talvez o melhor jogador do Cruzeiro em sua época. Usou camisa verde e vermelha, homenageando o Palestra Itália, primeiro nome do clube, o qual usava essas cores. Atuou juntamente com Ronaldinho no 1.º semestre de 1994, sendo amigos sólidos. Atuou com Fábio Júnior durante toda a estadia deste no Cruzeiro.

- Títulos pelo Cruzeiro: Copa Ouro 1995, Copa Master 1995, Copa do Brasil 1996, Copa Libertadores 1997, Campeonatos Mineiros 1994 (de forma invicta), 1996, 1997 e 1998, fora os títulos não oficiais.

- Títulos pela Seleçao: Sul-Americano de Juniores (1993), Mundial de Juniores (1993), Torneio Pré-Olímpico (1996), Medalha de Bronze nas Olimpíadas de Atlanta - titular (1996), Copa das Confederações (1997).

- Quando no Cruzeiro foi convocado para a Seleção de 7\7\1995 a 21\12\1997, 14 jogos – 12 vitórias, 1 empate, 1 derrota, 9 gols sofridos (Copa América, Copa da Concacaf, 3 amistosos, Copa das Confederações).

- Teve várias outras participações na Seleção, inclusive foi um dos reservas de Taffarel na Copa 1998, quando fomos vice-campeões.

- Melhor goleiro do Brasil em 1998, figurando em todas as seleções dos melhores da temporada publicadas pela imprensa.

- Inaugurou uma academia de ginástica em BH no 2.º semestre de 1998.

- Foram quase 2000 dias, 310 jogos (68 em 1994, 49 em 1995, 60 em 1996, 67 em 1997, 66 em 1998), 147 vitórias, 78 empates, 85 derrotas, 309 gols de saldo (média de 0,99), oito títulos oficiais, cinco anos. Para tudo se acabar em uma semana.

- Jogos pelo Cruzeiro: amistosos (19), Campeonato Mineiro (87), Copa do Brasil, (19) Taça Libertadores (24), Campeonato Brasileiro (122), Supercopa (26), Copa Ouro (2), Copa Mercosul (12), Mundial Interclubes (1).

- O dia 29 de dezembro de 1998 foi seu último jogo com a camisa do Cruzeiro, contra o Palmeiras, na final da Copa Mercosul. Em fevereiro de 1999 recusou renovar contrato, alegando fim de seu ciclo no time e de que gostaria de jogar na Europa (o desfecho de seu caso virou novela), por fim foi  vendido ao Milan por US$ 3 milhões – o Milan o emprestou ao Corínthians, pois não puderam inscrevê-lo a tempo em seu campeonato (servindo à Seleção na Copa das Confederações 1999), onde ficou algum tempo – em seguida ficou na Europa, sendo destaque de seu time.

- A torcida que o adotou como ídolo, terá de se acostumar com a sua ausência, e ficar só na memória o grito: ‘Olé, olé, olé, olá, Dida, Dida...’. Dida não fez só sua história no Cruzeiro, ele ajudou a construir a do clube. Quem pode se esquecer das suas atuações na conquista da Copa Libertadores 1997, ou de suas defesas nas partidas decisivas da Copa do Brasil 1996, contra o Palmeiras de Djalminha, Luizão e Rivaldo.

- Dida foi um dos maiores ídolos cruzeirenses de todos os tempos, e é considerado por muitos o maior goleiro da história do Cruzeiro.

  

FÁBIO JÚNIOR (22/11/77)

- Fábio Júnior Pereira;  natural de São Pedro do Avaí-MG, distrito de Manhuaçu; atacante; 1,86m; 76 kg; se tornou uma espécie de sombra de Ronaldinho, até pela careca.

- A idéia de formar um time que representasse São Pedro se concretiza quando Fábio Júnior, franzino, estava com 11 anos, sendo seu pai o técnico, e Fábio era uma espécie de líder, e assim, em sua casa escolheram o nome do pequeno time  amador - União, só que seu Aguinaldo o deixava na reserva para não parecer que estava puxando sardinha para o lado do filho, mas quando ele entrava, no final do jogo, no meio de meninos de 13 e 14 anos ele detonava, chegando até a dar o título a um torneio ao União, 1 a  0 sobre o Manhuaçu, que até então dominava os torneios locais; aos 15 anos tentou a sorte no juvenil do Ipiranga de Manhuaçu, mas não teve a mesma atenção, ele não tinha dinheiro para pagar as passagens de ônibus, quase tendo que voltar a vida de bóia-fria no cafezais de São Pedro (quando ganhava o equivalente a 6 reais por dia); ajudado pelo irmão de Odair (ex-cruzeiro) conseguiu vaga nas categorias de base do Democrata/GV; antes de chegar ao Cruzeiro, conheceu a decepção no Corinthians, em 1996 (o técnico o achou lento), ele era reserva  na Copa São Paulo, e em 1997 foi para o Atlético, na Copa São Paulo também, mas o Atlético não o quis por pouco mais de R$ 100 mil; se profissionalizou no Mineiro 1996, pelo Democrata/GV, com grandes atuações e sendo artilheiro do time, sendo então comprado pelo Cruzeiro, por 300 mil.

- O entao Fábio foi contratado em 1997 e foi direto para o time de juniores; na Copa São Paulo 1998 marcou 9 gols e foi artilheiro.

-  Atuou de junho de 1997 a dezembro de 1998 (quando era ídolo e foi negociado com o Roma). Retornou, por empréstimo em março de 2000, com o passe avaliado em 17 milhões de dólares), e em 2002, quando fez proezas no Campeonato Brasileiro, marcando 12 gols, sendo eleito o melhor jogador de Minas no ano. O Palmeiras também fechou contrato com ele antes de seu segundo empréstimo ao Cruzeiro.

- Com 85 partidas pelo Cruzeiro já tinha feito 35 gols.

- No Cruzeiro, após sair dos juniores, em 1997, foi subindo aos poucos para o time principal, no decorrer do Mineiro 1998, se tornando a maior revelação do Cruzeiro após Ronaldinho; seu primeiro gol no Cruzeiro foi contra o Benfica (4 a 1, em 3/8/97); em 1998, em pleno Brasileiro, Fábio Júnior  já é o jogador  mais valorizado em atividade no Brasil; ainda no Cruzeiro foi convocado 3  vezes para a seleção (1.ª vez em 24/9/98, com 20 anos) e jogou 1 vez; em seu 1.º Brasileiro (1998) disputou palmo a palmo a artilharia  ficando em 3.º lugar, sendo o jogador que mais atuou (31 partidas) e o que recebeu mais faltas (mais de 150);  eleito revelação do Brasileiro 1998, figurando na Seleção do Brasileiro da CBF do mesmo ano e em todas mais.

- Títulos: Campeonatos Mineiros 1998 e 2002, Libertadores 1997, Copa do Brasil 2000, Recopa Sul-americana 1998, Liga Sul-Minas 2002; além do mais foi vice-campeao de tres campeonatos importantes (Brasileiro 1998, Mercosul 1998, Copa do Brasil 1998, Copa do Brasil 2000).

- Após 39 vitórias com o Cruzeiro e 25 empates, em 11 de janeiro de 1999, com 21 anos, prematuramente, o Roma o comprou por US$ 15 milhões (metade do passe da Energil C, nossa grande patrocinadora na década de 90), valorização de 6.000%, sendo a maior negociação do futebol mineiro e a segunda maior do Brasil, logo após os US$ 26 milhões de Denílson, e seu salário total chegando a US$ 160 mil por mês (também somando contratos de publicidade com a Adidas); seu embarque foi dia 24 de janeiro de 1999, juntamente com seu primo Valter, que o ajudaria na empreitada na Itália, foi um verdadeiro caos no Aeroporto da Pampulha quando o reconheceram.

- No Roma, em 1999 (5 jogos como titular – 4 gols), em 2000 também atuou muitas vezes como titular, marcando 5 gols, e o técnico não o efetivava.

- No inicio de 2003 não se apresentou de novo.

 

RICARDINHO

- Mineiro de Passos. 24 anos, 1,70m e 60kg em novembro de 2000.

- Estreou no profissional no empate de 0 x 0 contra o Democrata-GV, em 24 de junho de 1994; dois anos depois já era titular, até se tornar titular absoluto e uns dos principais jogadores do time (quando não era o principal).

- Várias convocaçoes para a seleçãao, pirncipalmente em 1996.

- Ídolo, um craque, bom de desarme, bom marcador, bom chutador de fora de área, apoia muito bem. Em 2002 estava no melhor de sua forma.

- Títulos: Copa do Braisl 1996, Copa Libertadores 1997, Liga Sul Minas 2002, Supercampeonato Mineiro 2002. Tem mais títulos . . .

- Quando do seu 277.° jogo já tinha marcado 20 gols, e tinha em seu currículo 5 convocações para a seleção.

- Foi emprestado em ...

  

SORÍN

- Lateral esquerdo argentino com liberdade para jogar em quase todo o campo – do mais alto gabarito. Contratdo em 8 ou 20 de março de 2000, por US$ 5 milhoes – o mais investimento da história do Cruzeiro até entao. 2 anos e meio no Cruzeiro. Me parece que 113 jogos, com 17 gols.

- Foi vendido por US$ 9,5 milhões em maio de 2002, ao Lazio, da Itália, mas foi devolvido, por questões financeiras, em janeiro de 2003, e tão logo o Cruzeiro o emprestou ao Barcelona até 31 de dezembro de 2003, devendo se apresentar ao Cruzeiro em seguida.

- Campeão da Copa do Brasil 2000, Liga Sul-Mnas 2001 e Liga Sul-Minas 2002.

- Um craque de bola, de uma raça imbatível; simplesmente o maior  ídolo do time na época.

- Eleito por duas vezes o melhor lateral esquerdo da América (uma vez em 2000); titular da Seleção Argentina, com participações também primorosas.

- No seu último jogo pelo Cruzeiro, em 12\5\2002 (na conquista do Bi-campeonato da Liga Sul-Minas, cortou o supercílio e jogou o restante do primeiro tempo com a cabeça enfaixada, no intervalo levou 6 pontos e jogou um bolão, inclusive fazendo o gol do jogo (Cruzeiro 1 x 0 Atlético – PR); deixou saudades já desde já, pois todos quase chegavam o idolatra-lo, até mesmo os adversários.

 

 CRIS

- Zagueiro. Cristiano Marques Gomes.

- Corínthians: Com 12 anos estava no dente-de-leite, quando Marcelo Djian já era titular. Foi promovido como profissional em 1995. Defendeu a Seleção Sub-23.

- Cruzeiro: No Cruzeiro desde o segundo semestre de 1999, vindo do Corinthians envolvido na venda de João Carlos para o mesmo. Nessa época estava com 22 anos, 77kg e 1,83m. Chegou ao ponto de ser um dos principais jogadores da equipe. Esteve bem perto do Barcelona em 2000.

- Seleção: Torneio Pré-Olímpico 2000; Copa América 2001. Não foi aos Jogos Olímpicos de 2000 e para a Copa do Mundo 2002 por detalhes. Na preparação da Seleção para a Copa 2002  estava em quase as convocações.

- Títulos: Copa do Brasil 2000, Liga Sul Minas 2002, Supercampeonato Mineiro 2002.

- Depois da Copa continuou valorizado, e após 193 jogos, com 19 gols, foi emprestado, por 5 meses, ao Bayer Leverkusen, da Alemanha, no final de janeiro de 2003, por US$ 800 mil, com passe avaliado em US$ 4 milhões.

 

LUISÃO

- Zagueiro que ia bem ao ataque e que fazia gols, muitos  desses decisivos. Bem comprado pelo Cruzeiro, com a esperança de se tornar um bom jogador, rapidamente se destacou, passando a ser peça fundamental no time, chegando a se valorizar muito em curto espaço de tempo.

- Integrou a Seleção Mineira votada no intitulado ‘Troféu Telé Santana 2002’, ano em que deixou de ser promessa.

- Títulos: Liga Sul-Minas 2002, Supercampeonato Mineiro 2002.

- Seleção: Chegou muito cedo à Seleção. Convocado para jogo de despedida de Zagalo como técnico da Seleção (final de 2002); Copa América 2001; convocado para a Seleção Pré-Olímpica em 16 de dezembro de 2002; Seleção Sub-23 campeonato início 2003; titular no primeiro jogo de Parreira frente a Seleção em 2003.

 

EDÍLSON

- Com 4 meses na equipe já conquistou uma competição (Liga Sul-Minas 2002).

- Títulos: Liga Sul Minas 2002, Supercampeonato Mineiro 2002 (na final estava com a Seleção na Copa)

  

‘Craque que não sonha com o gol é como um pássaro que não voa nem canta.’