Últimas notícias

 

22/03/2009 - Cruzeiro empata com o Rio Branco em Andradas

João Marcos Dias (Site oficial do Cruzeiro)

 

O Cruzeiro foi superior na maior parte do tempo, mas ficou no empate por 1 x 1 com o Rio Branco, na tarde deste domingo e deixou a liderança do Campeonato Mineiro na penúltima rodada da primeira fase. A equipe celeste saiu atrás no placar  e conseguiu o empate com o atacante Wellington Paulista, com gol de pênalti aos 39 min do primeiro tempo.

Único invicto no certame, o Cruzeiro tem 22 pontos ganhos, um a menos que o Atlético-MG, que venceu o Villa Nova, no Mineirão, e chegou a 23. A equipe celeste poderá retomar a dianteira na quarta-feira, quando recebe o Democrata-GV, no Mineirão, e o rival vai ao Pontal do Triângulo enfrentar o Ituiutaba.

O empate não foi o melhor resultado, mas aconteceu em cenário muito desfavorável e com muita luta. Pela primeira vez no ano, o Cruzeiro saiu atrás no placar, e conseguiu evitar a derrota, contra um adversário que ainda não havia perdido pontos em casa no Estadual.

O jogo

O Cruzeiro encarou em Andradas um campo castigado pela chuva e escorregadio. Os atletas celestes adotaram chuteiras com travas de alumínio, mas ainda assim tiveram dificuldade para se adaptar às condições do Parque do Azulão.

Um lance logo aos 3 min de bola rolando ilustra o que foi a primeira etapa. Em disputa de bola pelo alto, o volante Fábio Gomes acertou a sola da chuteira o rosto do atacante Kléber e recebeu o cartão amarelo. O Rio Branco cometeu 13 infrações em 45 minutos, cinco delas no camisa 30, que forçou três dos quatro cartões amarelos do adversário.

O Rio Branco usou de marcação forte e velocidade para dominar a primeira meia hora de jogo. A equipe da casa rondou a área de Fábio nos minutos iniciais até que, em jogada de contra-ataque, o atacante Anderson Antunes foi derrubado na área ao tentar driblar Fábio. Aos 16 min, o meia Chimba cobrou no canto esquerdo e fez 1 x 0 para o time da casa.

O time celeste demorou a se encontrar. A primeira finalização efetiva só foi acontecer aos 27 min, quando o volante Fabrício cobrou falta da intermediária e Glaysson defendeu. Foi o lance que marcou o início da reação celeste. Dois minutos depois, o Cruzeiro trocou passes e o lateral-direito Jonathan tocou para Kléber, que forçou o goleiro a fazer boa defesa.

Aos 33 min, um susto. O Rio Branco avançou em jogada parecida com a do gol, que terminou com o chute de Anderson Antunes na trave direita. A bola cruzou a pequena área e chegou aos pés do atacante Márcio Diogo, que chutou em cima de Marquinhos Paraná.

Foi o último bom momento do adversário. O Cruzeiro foi soberano até o fim da primeira etapa e chegou ao empate depois que o volante Henrique fez boa jogada pela direita e acabou derrubado na área pelo zagueiro Thiago Costa. O atacante Wellington Paulista cobrou no canto esquerdo de Glaysson e fez 1 x 1, aos 39 min do primeiro tempo.

A superioridade do Cruzeiro no final da primeira etapa foi mantida no início da segunda. Com dois dos três zagueiros adversários já advertidos com o cartão amarelo, Kléber teve um "refresco" e conseguiu mais espaço para jogar.

O camisa 30 foi o responsável pelos primeiros três momentos de perigo do ataque celeste. Aos 2 min, chutou para fora. Aos 7 min, Glaysson resvalou na bola, que tocou a trave esquerda e voltou nas mãos do goleiro. Sete minutos depois, Kléber recebeu bom passe de Ramires na área, mas chutou fraco, ao alcance do camisa 1 adversário.

Aos 10 min, Adilson Batista fizera as duas primeiras substituições no Cruzeiro. Gerson Magrão e Wellington Paulista deram lugar ao meia Bernardo e ao atacante Wanderley. O Cruzeiro ganhou um gás extra para perseguir o segundo gol.

Bernardo teve a chance aos 30 min, em cobrança de falta da intermediária, sua especialidade. Mas a bola não saiu muito forte e Glaysson a encaixou no peito. Na sequência, O lateral-direito Jancarlos substituiu Jonathan.

Aos 31 min, o Rio Branco chegou pela primeira vez ao ataque na segunda etapa. Em cobrança de escanteio pela direita, o zagueiro André Alves cabeceou à esquerda do gol, com perigo.

O lance foi isolado. O Cruzeiro manteve a intensidade até o apito final do árbitro Renato Cardoso Conceição, mas não conseguiu superar o goleiro Glaysson.

RIO BRANCO 1 X 1 CRUZEIRO

Motivo: décima rodada da primeira fase do Campeonato Mineiro
Data: 22/03/2009 (domingo)
Local: estádio Parque do Azulão, em Andradas-MG
Árbitro: Renato Cardoso Conceição (MG)
Público: não informado
Renda: não informada
Gols: Chimba, aos 16 min, e Wellington Paulista, aos 39 min do primeiro tempo

Rio Branco
Glaysson, André Alves, Thiago Costa e Anderson Carvalho; Rômulo, Fábio Gomes (Vieira), Dudu, Chimba (Felipe) e Márcio Loyola; Márcio Diogo e Anderson Antunes (Gil)
Técnico: Paulo Cézar Catanoce

Cruzeiro
Fábio; Jonathan (Jancarlos), Léo Fortunato, Anderson e Gerson Magrão (Bernardo); Fabrício, Henrique, Ramires e Marquinhos Paraná; Kléber e Wellington Paulista (Wanderley)
Técnico: Adilson Batista

Cartões amarelos: Fábio Gomes, André Alves, Rômulo, Anderson Carvalho, Anderson Antunes, Gil e Glaysson (Rio Branco); Fábio, Marquinhos Paraná, Jonathan e Léo Fortunato (Cruzeiro)

 

18/03/2009 - Cruzeiro faz 2 x 0 no Universitário Sucre e mantém a liderança do grupo 5 da Libertadores

João Marcos Dias (Site oficial do Cruzeiro)

O Cruzeiro cumpriu o que havia proposto e venceu o Universitário Sucre, por 2 x 0, na noite desta quarta-feira, no Mineirão, e garantiu por mais uma rodada o primeiro lugar da chave 5 da Copa Santander Libertadores. Os gols da vitória foram marcados pelo atacante Wellington Paulista, aos 12 min e aos 45 min do segundo tempo.

A equipe celeste chega a dez pontos ganhos e o Universitário permanece com um, já sem chance de classificação para as oitavas-de-final. O Cruzeiro ficará atento ao resultado do jogo de quinta-feira entre o segundo colocado Deportivo Quito (cinco pontos), e o terceiro Estudiantes (três), na Argentina.

Se os equatorianos vencerem, o time celeste estará classificado com duas rodadas de antecipação. Em caso de empate em La Plata, o Cruzeiro precisará de mais um ponto para se garantir nas oitavas-de-final. Por fim, uma vitória do Estudiantes, deixa a Raposa a três pontos da vaga.

O único desfalque de Adilson Batista nesta quarta-feira foi o atacante Kléber, suspenso. Thiago Ribeiro e Wellington Paulista formaram a dupla de ataque. O volante Ramires recuperou-se de dor na coxa esquerda e foi a campo. O Cruzeiro encontrou dificuldades na etapa inicial, mas conseguiu superar a defesa adversária no segundo, com muita luta.

A partida marcou a volta de Sorín à Libertadores oito anos depois de disputar pelo Cruzeiro a edição de 2001. O argentino fez a quarta partida consecutiva na temporada e pela primeira vez permaneceu em campo por 90 minutos. Aos poucos, o ídolo da torcida recupera a forma física e começa a mostrar desenvoltura.

O próximo jogo do Cruzeiro pela Libertadores será em 8 de abril, contra o Estudiantes, em La Plata. Antes, os comandados de Adilson Batista terão dois compromissos pelo Campeonato Mineiro, contra o Rio Branco, em Andradas, e o Democrata-GV, no Mineirão.

O jogo

As equipes não proporcionaram um bom espetáculo na primeira etapa. O jogo ficou restrito à zona intermediária do campo e poucas chances foram criadas. O Cruzeiro finalizou seis vezes, duas com precisão. Já o Universitário deu cinco chutes, apenas um rumo ao gol.

O árbitro argentino Federico Beligoy deixou o jogo correr e marcou apenas seis faltas em 45 minutos, quatro do Universitário e duas do Cruzeiro. Nenhum cartão foi mostrado.

O Cruzeiro teve maior posse de bola, buscou mais o jogo, mas começou a partida com um susto. O meia brasileiro Marcelo Gomes cobrou escanteio logo aos 5 min e a bola cruzou perigosamente a pequena área celeste. O argentino Sillero chegou atrasado.

O time celeste respondeu logo aos 6 min. O atacante Wellington Paulista recebeu passe de Sorín na pequena área, matou no peito e chutou mal, por cima do gol. Dois minutos depois, o atacante Thiago Ribeiro acionou o lateral-direito Jonathan, que chutou cruzado. Sorín tentou completar de carrinho, mas não alcançou.

Apesar da dificuldade que encontrou para furar o bloqueio defensivo boliviano, o Cruzeiro esteve perto de marcar. Aos 14 min, Wellington Paulista recebeu na área e rolou a Thiago Ribeiro, que não conseguiu um bom ângulo para finalizar e foi vencido pelo goleiro Lampe. Na cobrança do escanteio, a bola espirrou para a entrada da área e Thiago Ribeiro chutou de primeira. A bola desviou na defesa e saiu rente à trave direita.

Logo depois, o Cruzeiro perdeu o meia Wagner, que havia sofrido uma entorse no tornozelo esquerdo minutos antes. O camisa 10 tentou ficar em campo, mas não suportou a dor e foi substituído pelo meia Gerson Magrão, aos 16 min de partida.

O Cruzeiro não conseguiu se encontrar após a inesperada substituição. Gerson Magrão demorou a entrar no ritmo da partida e apareceu bem pela primeira vez aos 31 min. Wellington Paulista avançou pela direita, disputou com Rivero, caiu, levantou e cruzou na medida para o camisa 20, que cabeceou fraco, para a defesa de Lampe.

O Universitário apostou na defesa e limitou-se a arriscar chutes ruins de fora da área, especialmente com o meia Saucedo. O único que chegou às mãos de Fábio foi o do brasileiro Marcelo Gomes, aos 43 min.

O Cruzeiro voltou sem mais alterações para a segunda etapa. O que mudou foi o estado de espírito da equipe. Empurrada pela torcida, a equipe celeste mostrou empenho e transformou a posse de bola do primeiro tempo em volume de jogo.

O gol saiu após alguma insistência, aos 12 min. Jonathan fez boa jogada com Ramires e acertou belo passe cruzado para Gerson Magrão, que invadiu a área e foi derrubado pelo goleiro Lampe. Wellington Paulista se encarregou da cobrança e acertou o canto esquerdo do arqueiro, que foi na bola mas não a alcançou. Cruzeiro 1 x 0.

Logo depois, aos 17 min, o zagueiro argentino Aguirre acertou uma cotovelada em Thiago Ribeiro e foi expulso pelo árbitro Federico Beligoy. O domínio celeste se ampliou ainda mais.

O Cruzeiro seguiu dominando o adversário, em busca de ampliar o placar. Aos 27 min, Thiago Ribeiro deixou o campo, cansado, e deu lugar a Wanderley.

O domínio foi celeste, mas o Universitário teve uma chance de gol na segunda etapa. Aos 32 min, Raimondi invadiu a área e teve o chute muito bem defendido por Fábio. Aos 40 min, Adilson Batista efetuou a última substituição. Jonathan deu lugar a Jancarlos.

Já nos acréscimos, a torcida voltou a vibrar no Mineirão. Wanderley recebeu de Jancarlos, driblou um defensor na entrada da área e a bola ficou na medida para Wellington Paulista chutar de primeira e fazer Cruzeiro 2 x 0.

CRUZEIRO 2 X 0 UNIVERSITÁRIO SUCRE

Motivo: quarta  rodada da fase de grupos da Copa Santander Libertadores
Data: 18/03/2009 (quarta-feira)
Local: estádio Mineirão, em Belo Horizonte
Árbitro: Federico Beligoy (ARG)
Público: 14.439 pagantes
Renda: R$ 319.065,00
Gols: Wellington Paulista, aos 12 min e aos 45 min do segundo tempo

Cruzeiro
Fábio; Jonathan (Jancarlos), Thiago Heleno, Leonardo Silva e Sorín; Fabrício, Marquinhos Paraná, Ramires e Wagner (Gerson Magrão); Thiago Ribeiro (Wanderley) e Wellington Paulista
Técnico: Adilson Batista

Universitário Sucre
Lampe; Zabala, Rivero, Aguirre e Axel Bejarano; Ribera, Lima, Saucedo e Marcelo Gomes (Vanderlei dos Santos); Raimondi e Sillero (Da Silva)
Técnico: Eduardo Villegas

Cartões amarelos: Lampe e Zabala (Universitário); Gerson Magrão (Cruzeiro)
Cartão vermelho: Aguirre (Universitário)

 

15/03/2009 - Em jogo bem movimentado, Cruzeiro e América-MG empatam em 0 x 0

Álvaro Castro (Site oficial do Cruzeiro)

O Cruzeiro não conseguiu superar a melhor defesa do Campeonato Mineiro e empatou sem gols com o América-MG na tarde deste domingo no Mineirão. O resultado mantém o time celeste na primeira colocação do estadual de forma isolada, com 21 pontos, um a mais que o segundo colocado, Atlético-MG.

A partida foi bastante equilibrada, apesar do melhor começo do América-MG. O Cruzeiro logo equilibrou a partida e buscou chegar ao gol com tabelas rápidas na entrada da área. O adversário por sua vez, abusou dos chutes de fora da área, mas esbarrou na grande fase do goleiro Fábio.

Com o 0 x 0, o Cruzeiro segue invicto na temporada. Até o momento são dez vitórias e quatro empates. O resultado deixou o América-MG na quinta colocação, com apenas um ponto de vantagem para o sexto colocado, o Democrata-GV.

O jogo

A partida começou em alta velocidade, com boas chances do América, que dominou os primeiros 10 minutos de partida. Contudo, com bons chutes de fora da área, o Cruzeiro equilibrou paulatinamente o jogo. Aos 12min, Elicarlos recebeu bola rolada de Kléber e soltou a bomba para ótima defesa de Flavio.

Elicarlos, novamente, teve grande chance de marcar aos 20min. Gerson Magrão recebeu a bola na ponta esquerda e rolou. O volante, de chapa, tentou o gol, mas a bola resvalou na zaga e foi para escanteio. A partir dos 26min, a Raposa passou a marcar a saída de bola, dificultando o recomeço de jogo americano.

Aos 34min, Kléber e Soares fazem grande tabela na entrada da área. A bola sobrou para o camisa 11 que bateu para boa defesa de Flávio, que em dois tempos impediu a chegada de Gerson Magrão para a conclusão. Aos 37min, Irênio rolou falta para Tucho que encheu o pé e obrigou Fábio a fazer linda defesa.

O América-MG começou a segunda etapa em cima do Cruzeiro, sem contudo conseguir concluir em gol, marcando em cima e dificultando a saída de bola celeste. Aos 6min, Luciano puxou contra-ataque rápido e tabelou com Bruno Mineiro. O meia recebeu na área e bateu para fora.

Aos 13min Marquinhos Paraná tabelou com Wagner e ergueu a bola na área. A bola ficou com Sorín que dominou no peito e bateu para excelente defesa de Flávio. Após o lance, o time celeste cresceu no jogo e pressionou bastante, com boa chance de gol com Soares. Aos 20min, Bruno Barros tentou de fora da área, as a bola sai longe de Fábio.

Aos 23min, Wagner tabelou com Soares e bateu de direita por cima do gol. Aos 25min grande tabela do ataque celeste, com Camilo, Kléber e Soares, com a bola chegando a Jonathan que soltou uma bomba que caprichosamente explodiu na trave. Aos 33min, Chico Marcelo chegou bem pela direita e bateu quase sem ângulo para boa defesa de Fábio.

Aos 38min, grande chance celeste. Wagner cobrou falta lateral sofrida por Fabrício na cabeça de Leonardo Silva. O zagueiro de 1,92m subiu bem e cabeceou a bola à esquerda de Flávio. Aos 43min, Fabrício bateu falta direto ao gol. A bola passou pela barreira, mas saiu à direita de Flávio, assustando o goleiro americano.

AMÉRICA-MG 0 X 0 CRUZEIRO

Motivo:
9ª rodada do Campeonato Mineiro
Data: 15/03/2009 (domingo)
Local: estádio Mineirão, em Belo Horizonte-MG
Árbitro: Cleisson Veloso Pereira
Público: 13.591
Renda: R$ 190.527,50
 
América-MG
Flávio; Otávio, Micão, Wellington Paulo e Bruno Barros; Dudu, Irênio (Chico Marcelo), Capixaba e Tucho; Bruno Mineiro (Euller) e Luciano (Leandro Ferreira).
Técnico: Flávio Lopes

Cruzeiro
Fábio; Jancarlos (Jonathan), Anderson, Leonardo Silva e Sorín (Camilo); Fabrício, Marquinhos Paraná, Elicarlos e Gerson Magrão (Wagner); Soares e Kléber
Técnico: Adilson Batista

Cartões amarelos: Bruno Barros, Dudu, Flávio, Luciano (América-MG); Anderson, Fabrício, Leonardo Silva, Soares, Sorín (Cruzeiro)

 

08/03/2009 - Cruzeiro empata com o Tupi, mantém invencibilidade e liderança isolada do Mineiro

Cláudio Antonio (Site oficial do Cruzeiro)

O Cruzeiro lutou muito mas não conseguiu vencer e ficou no empate em 0 x 0 com o Tupi na noite deste domingo, no Mineirão, pela oitava rodada do Campeonato Mineiro. Com o resultado, o time celeste se manteve invicto na temporada e na liderança isolada da competição.

Na próxima rodada, domingo que vem, novamente no Mineirão, a Raposa terá pela frente o América-MG, enquanto o Tupi,sábado,enfrenta o Rio Branco, em Juiz de Fora.

O Cruzeiro começou muito bem no jogo, sufocando o adversário, que estava todo fechado atrás. Antes dos dez minutos, a Raposa teve duas boas chances para abrir o marcador, ambas com Wellington Paulista. Na primeira delas, o atacante celeste aproveitou rebote de chute de Bernardo e chutou com perigo, mas a zaga conseguiu aliviar. Na outra, ele recebeu passe de Kleber, mas bateu desequilibrado, para fora.

Apostando nos contra-ataques, o Tupi deu muito trabalho a Andrey em uma jogada aos 17 minutos, que só não entrou por causa de duas ótimas defesas do goleiro estrelado. No lance, Bruno Ramos chutou forte e Andrey defendeu. No rebote, a bola sobrou para Robson, que finalizou rapidamente e Andrey salvou o Cruzeiro novamente.

Passado o susto, o campeão da Tríplice Coroa retomou o comando e voltou a pressionar o time de Juiz de Fora, mas não estava conseguindo superar a defesa do adversário. A equipe celeste passou a experimentar as bolas de longa distância, como fez Fabrício, que quase surpreendeu o goleiro Gonçalves. A bola saiu para fora, muito próxima do gol do Tupi, deixando o placar inalterado na primeira etapa.

O Cruzeiro voltou para o segundo tempo com duas alterações. Fernandinho entrou no lugar de Sorín e Ramires na vaga de Bernardo. Já o time da Zona da Mata continuou com a mesma formação.

Mas, logo aos 3 minutos, após dividir com Bruno Ramos, o lateral-esquerdo Fernandinho, que acabara de entrar no jogo, saiu de campo, com um entorse no joelho esquerdo. O jogador teve que deixar o campo e Adilson Batista promoveu a entrada do ex-júnior Diego Renan.

De ânimo renovado, a Raposa rondava a área adversária e criou sucessivas chances para marcar. Wellington Paulista recebeu passe e chutou da entrada da área, para fora. Na seqüência, Wagner cruzou e Kleber pegou de primeira, de voleio, também para fora.

Com uma forte marcação no meio e se segurando de todas as maneiras na defesa, o Tupi deu um outro susto no Cruzeiro, em mais uma jogada de contra-ataque, e só não abriu o marcador por causa de outra ótima defesa de Andrey, após finalização de Marcel.

Na seqüência do lance, aos 22 minutos, o Cruzeiro partiu para o ataque com muita velocidade e por muito pouco não marcou, numa finalização de Wellington Paulista. A bola bateu nas duas traves e a zaga conseguiu tirar.

A partir daí, o Tupi se fechou ainda mais, abdicou completamente do ataque e conseguiu segurar o empate, deixando o Mineirão com um precioso ponto.

CRUZEIRO 0 X 0 TUPI

Motivo: 8ª rodada do Campeonato Mineiro
Data: 08/03/2009 (domingo)
Local: estádio Mineirão, em Belo Horizonte-MG
Árbitro: Átila Carneiro Magalhães
Público: 9.535 pagantes
Renda: R$ 139.547,50

Cruzeiro
Andrey; Marquinhos Paraná, Anderson, Gustavo e Sorín (Fernandinho) (Diego Renan);  Fabrício, Henrique, Bernardo (Ramires) e Wagner; Kléber e Wellington Paulista. Técnico: Adilson Batista

Tupi
Gonçalves; Serginho, Reginaldo, Rodrigão e Michel; Robson, Marcel, Daniel, Marcel e Bruno Ramos; Ademilson e Rodrigo Mucarbel (Itamar). Técnico: José Carlos Amaral

Cartões amarelos: Gustavo e Henrique (Cruzeiro); Rodrigão, Reginaldo e Bruno Ramos (Tupi)

 

07/03/2009 - Cruzeiro aumenta média de gols em relação a 2008

Bruno Furtado (Portal Uai)

Passados 12 jogos em 2009, o Cruzeiro continua invicto, líder nas duas competições que disputa e mostra crescimento do poder ofensivo em relação ao ano passado, o primeiro sob o comando de Adílson Batista. O time já marcou 36 gols na temporada e tem média de três por partida, contra 2,25 no mesmo período de 2008.

O Cruzeiro fez oito gols em dois jogos no Torneio de Verão, cinco em três duelos na Copa Libertadores e 23 no Campeonato Mineiro. A média no Estadual é de 3,28 gols por apresentação.

O técnico Adílson Batista atribuiu essa evolução do time à manutenção da base e do esquema de jogo de 2008 e à chegada de jogadores com alta qualidade técnica.

”O time manteve o padrão, chegaram alguns jogadores e encaixou. O Wellington tem correspondido, o Soares tem entrado, o Kléber dispensa comentário, é um artilheiro, tem presença, tem frieza, é um jogador importante e que sabe fazer gols. Acho que o grupo é capacitado e por isso esses números. É pela qualidade”, disse.

Dos cinco atacantes disponíveis no momento, Wanderley é o único que ainda não marcou gols este ano. “O Wanderley o ano passado teve algumas oportunidades, esse ano a gente também quer dar novamente. Ele fez bons jogos na Ponte Preta, a gente espera que ele possa a voltar a ser aquele Wanderley que nós acabamos pedindo a contratação”, acrescentou o treinador cruzeirense.

Dos 36 gols marcados pelo Cruzeiro, 25 foram convertidos com os pés, com bola rolando; cinco de cabeça;  quatro de pênalti e um de falta. Um dos gols foi contra, feito pelo volante Renan, do Atlético, no Torneio de Verão.

Ramires é o artilheiro do Cruzeiro no ano, com sete gols. Ele é seguido de perto pelos atacantes Kléber, Wellington Paulista e Soares, todos com cinco. (UAI)

 

06/03/2009 - Conmebol comenta sobre Taça Brasil e Taça Libertadores

Almanaque do Cruzeiro (Henrique Ribeiro)

Cruzeiro campeão brasileiro de 1966 - diante de todas as evidências de que a Taça Brasil foi o primeiro Campeonato Brasileiro da história, até quando vai durar a teimosia da nossa imprensa esportiva e da CBF em admiti-la como tal?

Publicado no site da Conmebol a história da Taça Libertadores comprova que houve influência da UEFA em sua criação, pois a Europa já possuia um torneio continental de clubes desde 1955 e que era disputada pelos campeões de cada país.

Outro dado esclarecedor, que serve para desfazer uma das maiores injustiças cometidas contra a história do Cruzeiro Esporte Clube, é que o regulamento da Taça Libertadores definia que a competição seria disputada pelos clubes campeões de cada país. A partir de 1964 passou também a ter a participação dos vicecampeões. Assim, os campeões da taça brasil entre 1959 e 1967 foram homologados pela CBD como campeões brasileiros para entrarem na disputa.

A Conmebol também reconhece que o Brasil foi o principal mentor da Taça Libertadores. E que a proposta da CBD era a de um torneio entre os campeões de cada país! Isto é mais um indicativo de que a Taça Brasil foi criada para a disputa do título de "campeão brasileiro" sendo assim um Campeonato Brasileiro.

As pessoas no Brasil consideram que a Taça Brasil não é reconhecido oficialmente pela CBF, o que é contraditório, pois a própria entidade instituiu a disputa da Taça em dezembro de 1954 para ser disputada num campeonato brasileiro de clubes e que o seu vencedor seria homologado "campeão brasileiro". Apesar de instituída em 1954 e o regulamento definido em 1955, a disputa da taça só ocorreu em 1959, porque o calendário trienal do futebol brasileiro de 1955-1958 ja estava aprovado e não poderia sofrer alterações por causa da Copa do Mundo de 1958.

O que é mais contraditório ainda é que os mesmos defensores da tal oficialidade reconhecem os vencedores dos confrontos entre o campeão da America do Sul e da Europa como "campeões mundiais", sendo que a UEFA e a Conmebol sempre definiram a disputa como sendo pelo título Intercontinental. É bom esclarecer que apenas no Brasil é que este confronto é considerado como Mundial. Todo o planeta aceita o que é oficial: que foi em disputa da Taça Europeia-Sulamericana ou, como é apelidada por causa do "título oficial" que leva, "Taça Intercontinental".

 

06/03/2009 - Cruzeiro busca a 13ª vitória seguida em casa

Álvaro Castro (Site oficial do Cruzeiro)

O Cruzeiro trabalha para a manutenção de uma expressiva marca que começou a ser construída em 2008. O time estrelado pode atingir 13 vitórias consecutivas no Mineirão, caso supere o Tupi neste domingo, às 19h 10, pela oitava rodada do Campeonato Mineiro.

A sequência teve início no dia 2 de outubro, com vitória por 1 x 0 sobre o Sport Recife, com gol de Gerson Magrão. O último revés foi para o Palmeiras, em 14 de setembro, pelo mesmo placar. De lá para cá, foram sete vitórias no Brasileirão 2008, quatro pelo Campeonato Mineiro e uma pela Copa Santander Libertadores.

Além da série positiva no Mineirão, o time estrelado defende a invencibilidade na temporada. Em 12 jogos, são 10 vitórias e dois empates, e 88,88% de aproveitamento. Já está superada a marca do ano passado, quando o time se manteve invicto por 11 rodadas, com nove vitórias e dois empates, 87,87% de rendimento.

"A gente pensa sempre em vencer e manter essa invencibilidade. Claro que uma hora ou outra a gente  vai perder, mas quanto mais a gente puder adiar isso aí vai ser melhor para a gente”, afirmou o zagueiro Leonardo Silva.

O defensor que chegou ao clube em janeiro deste ano ainda não sabe se será ou não utilizado no confronto de domingo, já que o técnico Adilson Batista vem escalando times mesclados no Estadual. Silva foi titular nos três jogos do time na Copa Santander Libertadores e não esteve presente nos três últimos jogos do Mineiro.

"Todo mundo quer jogar, mas isso fica a critério do professor. Ele tem um elenco forte na mão, sabe o momento certo de colocar cada jogador. Temos um jogo importante no domingo e ele vai saber escalar a equipe certa. Se ele solicitar a minha presença em campo, vou fazer o melhor e corresponder à altura para que a gente vença sempre", disse.

Leonardo confia na qualidade dos zagueiros que estão à disposição de Adilson Batista e acredita que o comandante celeste irá escolher o melhor para a equipe. Todos os jogadores da posição estão aptos a atuar no domingo. Léo Fortunato que ficou de fora da partida contra o Ituiutaba já cumpriu suspensão e está liberado.

"Na posição nós temos excelentes jogadores. Léo Fortunato, Gustavo, Anderson e Thiago Heleno. A gente vem procurando conversar entre nós. Aquele que o treinador escolher com certeza vai fazer o melhor em campo. A gente vem se entrosando bem e tem mostrado resultado em campo", observou.

Caso triunfe sobre o Tupi no domingo, o time igualará a série de vitórias no Mineirão, conquistada entre os anos de 1989 e 1990, que é a quinta maior da história celeste.

Entre 1965 e 1966 e em 1968 aconteceram duas séries de 14 triunfos. A segunda maior sequência vitoriosa aconteceu em 1966: 15. A maior, contudo, é da equipe de 1969, que venceu 21 vezes consecutivas no Gigante da Pampulha.

 

06/03/2009 - Cruzeiro é o segundo melhor "líder" na Libertadores

Bruno Furtado (Portal Uai)

Dos clubes que já fizeram três jogos na Copa Libertadores e que lideram as suas chaves, o Libertad é o único com 100% de aproveitamento. O time paraguaio, do Grupo 8, tem nove pontos e, por enquanto, é o melhor primeiro colocado. O Cruzeiro, líder do Grupo 5, é o segundo melhor primeiro, com sete pontos, seguido pelo Caracas, do Grupo 6, com seis pontos.

Os confrontos das oitavas-de-final da Copa Libertadores serão definidos a partir da classificação na fase de grupos. Os melhores primeiros enfrentam os piores segundos e têm o direito de decidir o mata-mata em casa.

O melhor entre os primeiros colocados terá o direito de fazer o jogo decisivo em casa até uma possível final de Libertadores.

O zagueiro Leo Fortunato acha que o Cruzeiro precisa ser ambicioso na Libertadores. "A gente tem que buscar sempre melhorar. A gente conseguiu a primeira colocação nessa primeira fase, temos mais três jogos ainda e temos plenas condições de manter e até conseguir essa primeira colocação geral. Temos dois jogos em casa logo em seguida na Libertadores, vamos em busca sim da primeira colocação e jogar com o regulamento".

No ano passado, o Cruzeiro foi o quinto melhor primeiro colocado geral e enfrentou o Boca Juniors, o quarto melhor segundo. (UAI)

 

04/03/2009 - Wagner completará 200 jogos pelo Cruzeiro

Álvaro Castro (Site oficial do Cruzeiro)

O meia Wagner chegará à marca de 200 jogos com a camisa do Cruzeiro diante do Universitário Sucre, na noite desta quarta-feira, na Bolívia. O jogador que chegou à Toca da Raposa em 2004 é hoje o principal articulador das jogadas ofensivas do time.

Atingir duas centenas de atuações com a camisa celeste é algo que mexe com o camisa 10. "Estou muito emocionado e com frio na barriga por causa dessa partida de número 200. Quero conquistar essa marca, se possível fazendo gols e ajudando a equipe a vencer", admitiu.

A única ressalva é que a marca não será alcançada em casa. "Se pudesse escolher, seria no Mineirão, diante da torcida. Mas só de completar 200 jogos para mim vai ser muito importante. Que venha o 201 em Belo Horizonte", comentou.

Com Wagner, o Cruzeiro conquistou o Campeonato Mineiro em 2006 e 2008. No primeiro, o armador marcou o gol do título, na vitória por 1 x 0 sobre o Ipatinga, no Ipatingão, passagem que ele julga marcante. A partir dali, ele deslanchou e acabou convocado pelo técnico Dunga para a Seleção Principal.

Wagner deixou o Clube no final de 2006, ano em que conquistou a Bola de Prata da Revista Placar como melhor meia do País. No Al-Ittihad, foi campeão da Copa do Rei da Arábia Saudita 2006/2007. O camisa 10 retornou ao Cruzeiro em julho de 2007 e ajudou o time a conquistar a vaga para a Copa Santander Libertadores 2008.

No ano passado, Wagner foi peça fundamental na conquista do terceiro lugar no Campeonato Brasileiro, que garantiu a participação na Copa Santander Libertadores. O jogador ganhou a Bola de Prata da Revista Placar pela segunda vez na carreira.

Com 34 tentos anotados nas duas passagens, Wagner é o jogador do atual elenco que mais gols tem com a camisa estrelada. Em 2009, são sete partidas disputadas e nenhum gol marcado.

 

02/03/2009 - Adilson Batista igualará na 4ª feira marcas de Zezé Moreira e Paulo Autuori na Libertadores

João Marcos Dias (Site oficial do Cruzeiro)

Ao comandar o Cruzeiro na quarta-feira contra o Universitário Sucre, Adilson Batista chegará à marca de 13 jogos na Copa Santander Libertadores, algo que só os treinadores campeões atingiram no Clube. Zezé Moreira, em 1976, e Paulo Autuori, em 1997, são os atuais recordistas de partidas pela competição.

Moreira dirigiu a equipe celeste nos 13 jogos da campanha vitoriosa de 1976. Com 11 vitórias, um empate e uma derrota, 46 gols e favor e 17 contra, o Cruzeiro tornou-se o segundo time brasileiro campeão da Libertadores, após o Santos bicampeão de 1961 e 62.

A história do título de 1997 tem dado curioso. Paulo Autuori poderia ser o recordista isolado não fosse o fato de Oscar Bernardi ter comandado o time no primeiro jogo daquela campanha. Autuori assumiu a partir da segunda rodada da primeira fase e levou o Cruzeiro à conquista com sete vitórias, um empate e cinco derrotas, 14 gols pró e dez contra.

Adilson tem como façanha o fato de ser o único a comandar o Cruzeiro em duas edições da Libertadores. Nas dez participações anteriores, o time teve 12 técnicos diferentes. Em 2008, foram cinco vitórias, dois empates e três derrotas, que levaram o time às oitavas-de-final. Na edição atual, o treinador comandou o time em uma vitória e um empate.

Confira os números dos técnicos celestes na Libertadores

ANO

TREINADOR

J

V

E

D

GP

GC

S

RESULTADO

1967

Airton Moreira

12

9

1

2

27

12

15

Semifinal

1975

Ílton Chaves

10

5

1

4

15

15

0

Semifinal

1976

Zezé Moreira

13

11

1

1

46

17

29

CAMPEÃO

1977

Yustrich

7

4

2

1

8

2

6

Vice-campeão

1994

Ênio Andrade

8

3

2

3

7

9

-2

Oitavas-de-final

1997

Oscar Bernardi

1

0

0

1

1

2

-1

1ª Fase

1997

Paulo Autuori

13

7

1

5

14

10

4

CAMPEÃO

1998

Levir Culpi

2